sexta-feira, 19 de outubro de 2012

RÁ!

"Enquanto eu te amei, o orgulho não fez parte do meu dicionário. Me joguei mesmo, me dediquei a amar você e a te proteger. Me humilhei quando relevei suas crises e as situações constrangedoras que tinha que aturar só pra poder ficar perto de você. Eu não tava nem aí pro que os outros iam pensar ou não, te mostrei que minha vida era em função sua. E o que você fazia? Você ria. Preferia qualquer pessoa a mim. Tinha vergonha de que me vissem com você. Penso até hoje e não duvido que você tinha medo de que percebessem que eu estava mexendo com você. E agora cada um segue sua vida e sem saber nada um do outro. Com todos os meios de continuar mantendo contato, você escolheu que a distância prevalecesse. Agora tem a maioria dos contatos desatualizados. Entendo que isso funcionou como uma descarga para você. Jogou fora tudo que te atrapalhava e que, no seu ponto de vista, sujava sua imagem perante aos outros. Se livrou de mim. Acho que era o que você mais queria. E nas raras vezes em que fala comigo, diz que sente saudade. Que tipo de saudade é essa que é só desdém, indiferença e esquecimento? Sim, porque parece que você esqueceu de tudo que vivemos juntos. Saudade que nunca procura, nunca liga e nunca dá sinal de vida? Quer amenizar a situação dizendo que sente saudade porque sabe que eu estou aprendendo a indiferença com você? Não, isso não vai funcionar. Não é de hoje que você sempre me tratou desse modo e não é agora que vou me surpreender com essa e muitas outras atitudes suas. Dizia que eu significava tanto pra você, mas nunca move um dedo pra reverter a situação. Fico com pena de você que não percebe que perdeu a única pessoa que se importava de verdade contigo. Dá vontade de te ligar só pra dizer isso. Pode continuar do jeito que está, que é do jeito que você gosta: eu numa ponta e você em outra, sendo as duas totalmente opostas. Mas quando fraquejar e as pessoas que você diz que te amam te abandonarem, não venha recorrer a mim. Porque assim como você escolheu a hora que bem entendeu rir de mim, agora vai ter que aceitar que é a minha vez de rir de você." Larissa Gentil.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Agora, sim.

"Valeu? Sim, valeu sim. Pelo menos pra mim valeu. Principalmente o início. Ah, essa foi a melhor parte… Valeu as brincadeiras, as conversas, as horas perdidas, as risadas, os choros, os dramas, as brigas, as idiotices compartilhadas, as histórias, a companhia, os momentos de silêncio, o dormir e acordar juntos, o conforto, o afeto, os sussurros, os gemidos, as brincadeiras e mais um milhão de coisas. E principalmente o que mais valeu foi o crescimento. As promessas foram quebradas, mais a lição foi aprendida."

sábado, 6 de outubro de 2012

Vida Nova.

‎"Deixei de dar atenção a coisas que além de me irritar, me deixavam triste ou mal-humorada. Simplesmente parei, apertei o botão de stop para essas coisas. Não quero mais me aborrecer com coisas que não tem mais jeito. Afinal, resolvi sobreviver a elas, e talvez, quem sabe, fazer delas a piada do dia. Creio eu, que isso foi uma espécie de barreira, de adaptação e boa convivência, até comigo mesma. Pois muitas das coisas que me faziam mal, vinham de minha própria alma torturada por pressões internas e externas. Engraçado, como essa minha nova decisão, não! Decisão não é bem a palavra certa para descrever com precisão essa nova forma de encarar a vida, com seus bons e maus momentos. Pois então, é engraçado ver como nessa nova forma eu percebo mais facilidades de encontrar o caminho da tal felicidade. Deixando de prestar atenção, dando vista grossa, não levando a sério o que descobri, depois de muito tempo e de muitos machucados, que era pequeno demais perto da importância que estava dando. Tão logo minha teoria é posta em prática, percebi a leveza que a liberdade de escolha nos traz. A escolha mais simples que há, e no entanto a escolha mais importante. A escolha de se punir menos pelo que se é, pelo que se foi, pelo que se há de ser. A escolha de aceitar a imperfeição em si mesmo e nos outros, e de trazê-la ali, no colo e embalá-la como doce criança, que culpa nenhuma tem, nem lhe deve ser-lhe atribuída. A escolha de alegrar-se com o que se irrita, de empolgar-se com o erro e de saber valorizar os defeitos, sejam os seus, sejam os dos outros".